Solange Thiers
Minha mentora, minha amiga, minha referência
profissional
Difícil falar sobre Solange Thiers, é muita
emoção, é um transbordar de sentimentos...
O jeito Ramain-Thiers de ser! Um marco na
minha vida e na vida de muitas pessoas.
Costumava dizer que ‘estar com Solange’ é
uma experiência impar, permeada de carinho,
afeto e técnica.
Contar a sua história profissional e o
diferencial teórico em favor da
psicomotricidade que elaborou, seria um
‘lugar comum’, todos os que conhecem a
Sociopsicomotricidade Ramain-Thiers o sabem.
Mas, Solange é muito mais que a
Sociopsicomotricidade Ramain-Thiers.
Impossível ter se aproximado dela e não ter
sentido a diferença acontecida na própria
vida. Solange, sempre foi, continente,
referência, afeto, possibilidade de
superação e crescimento humano. Quando
estávamos próximas e conversávamos, parecia
que nos abraçava, que nos acolhia e que nos
fazia, ao jeito Ramain-Thiers de ser,
enxergar o necessário.
Acredito que todos os grupos de formação
tenham tido o hábito, a brincadeira e a
transferência em relação à Solange, chamando-a
de ‘mamãe Solange’; por isto, a melhor
imagem que posso guardar da inestimável
alegria da nossa convivência se traduz nesta
citação, uma forma poética de falar da nossa
Solange: “As mães nunca morrem. Elas
entardecem, tingem de nuvens os cabelos e
viram pôr do sol”.
Solange sempre viverá, na sua obra, na
continuidade dos seus trabalhos através de
nossa querida Elaine Thiers e,
principalmente, nos nossos corações!
Recife, 19 de junho 2018.
Leila Janot de
Vasconcelos |