Quando existe a perda dessa função, ou
seja, quando o pai é destituído da
capacidade de se inserir na relação
filho e mãe, isso pode favorecer a
formação de processos psíquicos
patológicos, como por exemplo, o
histérico estar aliado subjetivamente
“ao desejo do Outro” (ibdem. p.69); já
“o caráter particular do desejo do
obsessivo[...]carrega sempre o selo
exigente e imperativo da necessidade
[...] passividade masoquista [...],
situação que ocupa voluntariamente o
lugar de objeto de gozo do outro [...]”
(ibdem. p.65). E por fim “a atribuição
fálica do pai que lhe confere a
autoridade de Pai simbólico (representante
da Lei) nunca será reconhecida”, mas
contestada, e os “estereótipos
estruturais” exercitados, nesse caso,
serão o desafio e a transgressão. (Ibdem.
p.62).
Sendo assim, é possível perceber que a
questão toda está ligada à capacidade de
ter ou ser o falo. Ser o falo não permitirá que haja
um desenvolvimento como sujeito, pois
haverá uma dependência do outro. Ter o
falo caracterizará um sujeito desejante,
não mais submetido a ser o desejo do
Outro, irá desenvolver autonomias e
capacidades em geral, como um ser
pensante, com direito a ter
sensibilidade, a fazer escolhas, um
sujeito de ação no meio em que se
encontra. O sujeito estando envolvido, a
função do pai se introduz na vida do
sujeito. (DOR,1991, p. 44).
Segundo
Dor (1991, p. 13), a função paterna na
psicanálise é investida de uma conotação
a-histórica. Mesmo “ficando fora da
história, ele não deixa de estar,
paradoxalmente, no centro da história de
cada sujeito, como uma história mítica.
”
Esse “modo de existência mítica, sua
existência simbólica”, faz com que seu caráter seja “operante
e estruturante para cada um[...]
qualquer que seja o sexo daquele que se
acha referido”. O “pai simbólico é
universal, daí a essência de sua
necessidade [...]tocadas pela incidência
de sua função, que estrutura o
ordenamento psíquico na qualidade de
sujeitos”. (DOR, 1991, p.14)
Para esse mesmo autor, os pais aparecem
como diplomatas, embaixadores, “representam seu
governo junto ao estrangeiro, a fim de
assumir a função de ali negociar todas
as operações entre eles. Esse pai
encarnado representa o governo do pai
simbólico, encarregado por ele de
assumir a delegação desta autoridade
junto à comunidade estrangeira mãe-filho”.
(DOR, 1991, p.14). “O pai simbólico é apenas
o depositário legal de uma lei que vem
de outro lugar”. (p.16)
A função
paterna simbólica necessitará de um
mediador para chegar até o filho; nesse
caso, quem estará desenvolvendo essa função,
segundo Lacan, é a própria mãe. Inicialmente
existe uma “indistinção fusional entre
filho e mãe em que o filho se constitui
como o único objeto que pode satisfazer
o desejo da mãe”. Por ser uma atividade
psíquica extremamente ativa, a mãe
exerce a função de mediadora da função
simbólica do pai, ela que autorizará ou
não a entrada do pai na vida do filho. (DOR,
1991, p. 44, 49, 52).
Dor (1991, p. 47-49),
valendo-se dos estudos de Lacan,
argumenta que a criança começa a
desenvolver uma consciência do pai real
e entra numa incerteza sobre ser o
desejo dessa mãe. A partir desse momento
ela se defronta “com o registro da
castração pela instância paterna”. “O
pai surge diante da criança como alguém
que tem direito quanto ao desejo da mãe”.
É nesse momento que surge a rivalidade
fálica em que a criança perceberá esse
pai castrador como “privador, interditor e
frustrador”. Privador, pois a mãe não
pode ser só da criança; interditor, porque
ele tem direito sobre a mãe; frustrador,
porque a criança precisará lidar com a
falta da mãe. A figura intrusiva (pai imaginário)
não necessita ser real, para ser
percebida dessa maneira, o que favorece
o filho, de entrar numa rivalidade
fálica com o pai, pelo amor da mãe. É
nesse meio que a criança vai se
dirigindo à “Lei do pai”. É essa lei, da
qual o pai é representante, que acaba por
impedir a realização do incesto.
Para Dor (1991, p. 50), o Complexo de Édipo dá margem
a um dinamismo psíquico constante, no
qual a entrada da lei favorece perceber a mãe
como “[...] dependente de um objeto” e
com isso vai haver um “novo deslocamento
do objeto fálico[...]” inaugurando,
assim, “o tempo decisivo do complexo de
Édipo [...]” em que “a instância paterna
vai se desfazer de seus ouropéis
imaginários para advir ao lugar de Pai
simbólico”, ou seja, terá um novo
“investimento como “aquele que tem o
falo”. A partir daí a criança entrará
numa “renúncia psíquica [...] num
mecanismo correlativo, o recalque originário[...]” em
que a criança “renunciou ao objeto
inaugural de seu desejo”. (Ibdem. p.51).
Ramain-Thiers é uma metodologia que oferece
inúmeras opções de propostas intermediadas
pelo sociopsicomotricista, que entra
como participante ativo no setting,
além de ser um facilitador que permite,
com confiança, o acesso aos sentimentos
e conflitos. Também se coloca como “portador
da lei” frente ao sujeito, lei que
deverá ser seguida. Em Ramain-Thiers a
lei se apresenta como a base de uma "instrução
de trabalho". (THIERS,1998, p.45).
Ao apresentar, ao sujeito, a proposta, a
lei, o Sociopsicoterapeuta observa a
maneira como cada um lida com ela, e vai
conseguindo identificar os processos de
privação, carência, resistências e
frustrações, entre outras questões que
vão surgindo no setting. A partir da prática é possível
entender o papel do sociopsicomotricista, ora
atuando como acolhedor das angústias do
sujeito no refazer de sua caminhada,
através do agir dentro das propostas, ora
como aquele que fortalece o papel da lei
no decorrer das atividades. O sujeito vai revivendo
suas questões com as figuras parentais,
e todo o seu processo.
A lei em Ramain-Thiers se desenvolve
como um processo operante, recurso
extremamente útil que facilita a
mobilização e emergência de questões.
Todo esse processo poderá contribuir
para a busca de uma reestruturação
emocional do sujeito.
Procuramos chamar atenção e relembrar o
fato de que é dentro da triangulação pai/mãe/filho
que surge um quarto elemento cujo papel
é discriminador e que investe
diretamente sobre o pai simbólico. Trata-se
do falo, conforme denominado por Freud.
É a partir do falo que o pai desenvolve
a chance de ser representado
simbolicamente.
Nasio (2007) consegue reunir alguns
dados que envolvem o Falo da seguinte
maneira: “[...] nome que damos a
qualquer coisa altamente investida, tão
investida e amada que não cessa de ser
concreta para ser fantasiada”. (P. 78)
podem ser as figuras parentais, a
carreira, promoção, assim como o próprio
corpo, sensações, entre outros. “Para o
homem, o Falo é a força; para a mulher,
é o amor”. (p.100).
No setting, o
Sociopsicomotricista tem a oportunidade
de observar como se deu o processo de
castração e como cada sujeito lida com a
falta.
Os sujeitos
que passam pela fase oral, possivelmente
serão mais dependentes na execução das
atividades, evidenciando uma simbiose,
devido ao processo de castração ter sido
deficitário. Já os que estiverem na fase
fálica se mostrarão mais resistentes e
os da fase genital serão mais flexíveis,
apresentando um complexo de castração
mais elaborado, de acordo com cada fase.
Tudo isso exigirá do
sociopsicomotricista a compreensão e
elaboração de propostas para cada caso.
Como foi dito no início
dessas considerações, a lei em Ramain-Thiers,
por ser um processo operante, acaba por
mobilizar questões internas, reacendendo
tendências psíquicas internalizadas, o
que pode reativar o desejo através do
sentir. Esse fato facilita a
diferenciação do outro. Dentro desse
processo, desenvolve-se o pensar e o
agir.
O Ramain-Thiers trabalha a
fala, cognição, inconsciente, movimento
corporal, ou seja, “um ser que não sabia
que estava adormecido”. (THIERS, 1998b,
p.41)
As propostas Ramain-Thiers (2001)
contribuem para a observação dos graus
de dificuldade, bem como para a sua superação; diante
do erro, permitem ao sujeito a quebra
do Eu ideal, porque acaba por romper a
simbiose, ou seja, a dependência do
outro.Essas propostas também contribuem
para a quebra da racionalização e o
aparecimento das defesas pelo agir. Pode
acontecer de reavivar a angústia de
castração, juntamente com sentimentos
que envolvem a quebra da onipotência, e
favorecer o aparecimento do medo, da
angústia, raiva e assim por diante.
Porém, isso acontece sob um novo prisma,
ou seja, uma nova realidade, em que o
sujeito pode se tornar autor da sua
trajetória, que, por seu turno, pode
contribuir para elaborações e reparações
Tudo isso permite que o sujeito se
diferencie do outro.
Sendo assim, o Ramain-Thiers facilita a
percepção de si, através do pensar,
sentir e agir, favorecendo a formação de
uma identidade.
As propostas Ramain-Thiers frente à quebra do
eu ideal, juntamente com a aceitação da
convivência com a ferida narcísica, propiciam
um espaço para que o desejo do sujeito
pelo seu próprio desenvolvimento ocorra.
É nesse momento que ele passa a conquistar
seu próprio falo, que é essa capacidade
pessoal de vencer por si mesmo. (FREUD,
1996; DOR, 1991; THIERS e THIERS,
2001). Nesse sentido,
Lacan (1998, p. 633) sugere o seguinte:
"ser o falo, nem que seja um falo meio
magrelo, não está aí, a identificação
última com o significante desejo?"
Através da psicanálise, esse processo
ocorre da seguinte maneira: a referência
ao falo indica uma ideia de completude,
ou seja, algo que falta e o sujeito vai
em busca, entra como um representante da
lei ligado à capacidade. A angústia de
castração permite que a criança perceba
a falta e passe ao desejo pela busca;
com isso ocorre a redução do complexo de
Édipo. Por ser a ferida narcísica a
quebra do Eu, esse processo favorecerá a
diferenciação entre o mundo e o sujeito.
Essa ferida favorecerá a interdição,
levando a possibilidades de superação ou
manutenção do incesto. No momento em que
ocorre esta cisão, o superego começa a
ser instalado.
De acordo com Dor (1991, p.
67), com base nos estudos de Lacan, para
que a aquisição do falo ocorra, “é
preciso inicialmente que tenha sido
colocado que não se pode ter, que essa possibilidade
de ser castrado é essencial para que se assuma o
fato de ter o falo”. Assim como para o
mesmo autor, a partir dos estudos de
Freud, “A assunção da conquista do falo
só é fundamental na medida em que é
através dela que a criança se esquiva à
rivalidade fálica na qual se instalou
tão imaginariamente quanto nela convocou
o pai”. Essa assunção fálica é
considerada por Freud como o “declínio
do complexo de Édipo”.
A metodologia do Ramain-Thiers, por sua
variedade de
recursos, oferece ao sujeito
intermináveis oportunidades de busca
para uma complementação. Algumas dessas
atividades envolvem propostas de
simetria, caleidoscópio, recortes,
quebra-cabeças, os lápis etc. Todos
esses recursos aparecem, juntamente com
a apresentação da lei e oportunizam, ao
sujeito, “aprender a viver em
coletividade”. (THIERS, 1998, p.45).
“Em casos normais, ou melhor em casos
ideais, o complexo de Édipo não existe
mais, nem mesmo no inconsciente;
o superego se tornou seu herdeiro. ”
(FREUD, 1996, p. 285). “A metodologia Ramain-Thiers, por
favorecer a entrada da Lei, acaba tendo
como função a interdição ao incesto,
princípio básico da formação das
civilizações, a entrada do homem na
cultura”. (THIERS e THIERS, 2001, p.
567).
Conseguimos perceber, por meio das
leituras, que os conceitos psicanalíticos
favorecem a compreensão, através da
vivência do complexo de Édipo, como algo
muito pessoal, pois dependerá de como
cada criança ou adulto vivenciou sua
relação com a mãe e o pai simbólico.
Essas fases psicossexuais irão se
apresentar de maneira diferente para
cada indivíduo, independentemente das
idades, assim comoa maneira que cada
sujeito vivenciou a castração no
complexo de Édipo. Através desses
estudos percebemos que, à medida em que
passar o tempo, a criança experimentará
diferentes fases, superará tantas outras,
para, então, lidar com a sua própria
capacidade.
Nasio (2007, p. 110)
observa que “Os sentimentos de ternura e
admiração filiais persistem ao longo de
toda a travessia do Édipo e encontram os
sentimentos opostos, que são o desejo, a
angústia e o ódio. É justamente o vivido
simultâneo de todos esses sentimentos
contraditórios que divide a criança e
fomenta sua neurose. O neurótico, seja
criança ou adulto, é aquele que, ao
mesmo tempo, ama, teme, deseja e odeia o
pai. ”
Observamos que, na prática, diante das
mesmas propostas Ramain-Thiers, cada
pessoa reage de um jeito. Ao receber a
proposta com a instrução, o sujeito
costuma manifestar vontade de desistir,
falta de investimento, impotência e
sentimento de incapacidade; o desejo de
burlar a lei e fazer de qualquer jeito
para sair da situação desconfortável;
realizar a qualquer custo para atender à
demanda do outro; sente raiva e, por fim,
mobiliza seus recursos internos para a
executar as propostas. A cada uma
delaspercebem-se os avanços em relação à
autodescoberta, a acreditar em si e
perceber suas possibilidades. A lei em Ramain-Thiers
atua como um processo operante,
favorecendo a quebra do narcisismo, da
repetição que mortifica e do gozo,
surgindo o novo, o inédito, o único, o
singular de cada sujeito.
A partir dessa trajetória é que Nasio
(2007, p. 123) consegue resumir a figura
do pai dentro da “travessia do Édipo
[...]”: como uma possibilidade do
“encontro de uma criança com as três
figuras do pai – simbólico, real e
imaginário: um pai que representa a Lei,
outro que a faz ser respeitada e,
finalmente, aquele, invejado e
contestado, que detém o Poder”. É a
partir dessas figuras introjetadas e
conjugadas, que o supereu do menino será
formado.
Ainda dentro das considerações de Nasio
(2007, p. 113), “O supereu, essa parte
autocrítica de mim mesmo, essa parte do
eu censor do eu, é uma instância que faz
reviver no psiquismo as três atitudes
contraditórias do pai fantasiado”. Ou
seja, “é um coro de três vozes: ” a do
pai repressor, sedutor e o “pai odioso e
rival” (autocrítica).
Lacan (1998, p. 866), fazendo alusão a
Freud, afirma que “é graças ao Nome-do-Pai
que o homem não permanece preso ao
serviço sexual da mãe, que a agressão
contra o Pai se acha no princípio da
lei, e que a lei está a serviço do
desejo que ela institui pela proibição
do incesto. ” “Pois o inconsciente
mostra que o desejo está agarrado à
proibição, que a crise do Édipo é
determinante para a própria maturação
sexual. ” “Assim, é antes a assunção da
castração que cria a falta pela qual se
institui o desejo. O desejo é desejo de
desejo, desejo do Outro, como dissemos,
ou seja, submetido a lei. ” (LACAN,
1998, p. 866).
Segundo Kaplan (1993, p. 190),
A resolução e reintegração bem-sucedidas
de estágios psicossexuais anteriores[...]estabelece
o cenário para uma personalidade [...]
madura, com capacidade para uma plena e
gratificante potência genital e um senso
de identidade auto integrado e
consistente [...] capacidade de auto
realização e significativa participação
nas áreas de trabalho e amor [...]
dedicação produtiva e criativa a
objetivos e valores gratificantes
importantes.
Por fim, Ramain-Thiers oportuniza
repassar pela estrada edípica, revivendo
as estruturas formadas pela relação
triangular, em especial o contato com a
figura do pai simbólico, através da lei,
assim como as sensações corporais a
partir desse trajeto e como se deu esta
interdição da lei.
Particularmente, diríamos que não só a
criança, mas qualquer sujeito que se
proponha a rever suas questões
emocionais não elaboradas, por meio da
metodologia Ramain-Thiers terá
certamente seus ganhos. Porém,
reforçamos que cada abordagem
psicológica tem suas particularidades
diferenciadas e todas têm sua própria
maneira de contribuir com o
desenvolvimento do sujeito em questão,
pois esse é um trabalho interno que
somente o sujeito pode desejar, e ao
meio caberá contribuir para que isso
ocorra.
REFERÊNCIAS
DICIONÁRIO
Enciclopédico Ilustrado. Veja Larousse.
São Paulo: abril, 2006.
DOR, Joël.
O Pai e sua Função em Psicanálise.
Tradução de Dulce Duque Estrada.Rio de
Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1991.
FENICHEL,
Otto. Teoria Psicanalítica das
Neuroses. Tradução de Samuel Penna
Reis. Rio de Janeiro: Atheneu, s/d.
FREUD, Sigmund. Obras psicológicas
completas de Sigmund Freud: edição
standard brasileira. Traduzido do alemão
e do inglês sob a direção geral de Jayme
Salomão, vol XVII. Rio de Janeiro:
Imago, 1996.
GRÜNSPUN, Haim.
Distúrbios Neuróticos da Criança.
4. ed.São Paulo: Atheneu, 1995.
LACAN, Jaques. Escritos.
Tradução de Vera Ribeiro. Rio de
Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1998.
MOREIRA,
Jacqueline de Oliveira. Édipo em
Freud: o movimento de uma teoria.
Psicologia em Estudo, Maringá v.9,
n.2 p. 219-227, mai. /ago. 2004.
KAPLAN, Harold I.; Sadock, Benjamim J.
Compêndio de Psiquiatria:
ciências comportamentais psiquiatria
clínica. Trad. Dayse Batista. Porto
Alegre: Artes Médicas Sul, 1993.
NASIO, J.
D.Édipo: o complexo do qual
nenhuma criança escapa. Tradução de
André Telles. Rio de Janeiro: Zahar,
2007.
STRATTON, Peter; HAYES, Nicky.
Dicionário de Psicologia. São Paulo:
Pioneira, 1994.
THIERS,
Elaine. Compartilhar em Terapia:
seleções em Ramain-Thiers. São Paulo:
Casa do Psicólogo, 1998 (a).
THIERS,
Solange; GERALDI, Ana Cristina. Corpo
e Afeto: reflexões em Ramain-Thiers.
Rio de Janeiro: Wak Ed., 2009.
THIERS,
Solange. Sociopsicomotricidade Ramain-Thiers:
uma leitura emocional, corporal e
social. 2. ed. Ver. e atual. São Paulo:
Casa do Psicólogo, 1998 (b).
THIERS,
Solange; THIERS, Elaine. A Essência dos
Vínculos. Rio de Janeiro: Altos da
Glória, 2001.