EDITORIAL
Chegamos na 80ª edição de Vitrais! Caminhamos!
Construímos até aqui muitos sonhos, realizamos muitos
desejos e alcançamos grandes vitórias.
Hoje a meta é fazer de você um leitor e frequentador
assíduo desse exemplar eletrônico, denominado Vitrais.
A importância para a Sociopsicomotricidade de divulgação
das produções e principalmente atualização,neste espaço
é fundamental.
Ampliando e construindo o trabalho encontra uma
diversidade de aplicações, conquistas, aberturas e
funções para a metodologia Ramain-Thiers alcançando,
cada vez mais longe a sua cientificidade.
A liberdade de viajar pelos mundos e silêncios convida a
avançar e alcançar maiores metas.
O valor desse caminho percorrido está na oportunidade de
traduzir uma linguagem nascida na alma cantada através
de uma suave melodia vinda do coração.
A alma é como a flor que balança de acordo com a brisa
ou o vento mais forte.
A melodia faz perguntar e pensar nos significados e
mistérios contidos no universo.
Quando os pássaros cantam estão chamando as flores nos
campos, as árvores na floresta, as ondas no mar, as
bolhas da agua corrente, para sentir e tocar os seus
sentidos.
Todos conversam entre si.
A cultura é a única riqueza que pode ser conversada e
não pode ser confiscada.
Somente a morte apaga a chama do saber.
Acompanhando Kahlil Gibran no ouvir os corações
encontramos no livro: “A voz do mestre”, p.76, os
seguintes saberes:
“Se teus conhecimentos não te ensinam o valor das coisas,
e não te libertam da servidão da matéria, nunca chegarás
perto do trono da Verdade.
Se tua sabedoria não te ensina a te ergueres acima da
fraqueza e da miséria humanas e a guiares teus
compatriotas pelo caminho certo, és na verdade um homem
de pouco valor [...].
Aprende as palavras de sabedoria pronunciadas pelos
sábios e aplica-as em sua própria vida. Viva-as – mas
não faça delas um vazio[...]. ”
Comemore com Vitrais as suas conquistas acompanhando e
valorizando as suas publicações e o seu caminho.
Nesta edição apresentamos os artigos: Pensando o
Ramain-Thiers numa perspectiva de integração entre o ser
e o fazer de Berenice Ferreira Leonhardt de Abreu; O
método “growingup” como recurso psicomotor para
intervenção em grupo de Vera Lucia de Mattos e Reparação
em Ramain-Thiers - possibilidades no luto de Eleide
Lopes Félix. Na literatura: Abalos sísmicos emocionais
de Augusto Cury. Em reflexão: Eu sei, mas não devia de
Marina Colasanti. Aproveite a leitura!
Elisabete Cerqueira
Diretora Cultural