Vol. IX: Vitrais 80 - jun 2016
A Revista da ABRT Associação Brasileira Ramain-Thiers - ISSN 2317-0719
 
     
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VITRAIS
Vol. IX: Vitrais 80

                        jun 2016

 

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Artigo 1

Pensando o Ramain-Thiers numa perspectiva de integração entre o ser e o fazer

Berenice Ferreira Leonhardt de Abreu

 

PENSANDO O RAMAIN-THIERS NUMA PERSPECTIVA DE INTEGRAÇÃO ENTRE O SER E O FAZER

 Berenice Ferreira Leonhardt de Abreu

Sociopsicomotricista Ramain-Thiers

 

            Falar do Ramain-Thiers dos pontos de vistas: motor, cognitivo, emocional e social, todos nós que passamos pelo processo de formação vivenciamos e sabemos o que sentimos durante os exercícios; porém o que tem me surpreendido no trabalho com crianças cada vez mais desorganizadas, é a capacidade de integrar e transferir, num tempo relativamente pequeno, para os demais ambientes, aquilo que puderam vivenciar nas sessões onde a metodologia foi aplicada.

            Simonne Ramain apostava que os exercícios que havia criado eram capazes de modificar os sujeitos que se submetiam aos mesmos. Os quadriculados, os pontilhados, os recortes, as cópias, as simetrias, os mosaicos, entre outros tipos de vivências, agiam num trabalho de atenção seletiva constante. Isto ela constatou em si própria e mais tarde nos indivíduos que pediam para passar pela experiência, até desenvolver uma formação que continua até os nossos dias.... No entanto, o que ela não sabia, na época em que os criou, era o alcance de cada experiência vivida pelo sujeito. Ela costumava dizer que a sua metodologia não era para todos, principalmente para os sujeitos muito comprometidos, porque seria como construir castelos na areia.... Atualmente já não compartilho desta afirmação, porque como citei acima, tenho trabalhado com crianças e adolescentes com sérios comprometimentos emocionais e neurológicos.

            Com a minha formação em psicanálise, fui percebendo na prática, que os exercícios serviam para despertar no indivíduo as dificuldades e frustrações pelas quais evitava se envolver com medo da comprovação que era incapaz, tanto no sentido da competência geral, como em lidar com tais sentimentos. Este é um dos sintomas que acompanha as crianças que não conseguem se adaptarem aos currículos escolares vigentes, por privilegiarem a média do desenvolvimento padrão humano e não o potencial de cada sujeito. Aparecendo outros sintomas: agressividade manifesta, dificuldade de relacionamento, fobias, sentimentos de inferioridade, ganhos secundários, etc.

            A mãe de uma criança de oito anos veio me contar da sua participação da reunião de pais e mestres; a professora relatou-lhe os progressos do filho em todas as áreas de aprendizagem e no relacionamento com os colegas, e segundo a mãe, estava mais calmo em casa.

            Fiquei pensando em várias coisas: no conceito de “A Falha Básica” de Michael Balint (1969); sobre o “Ser e Fazer” – enquadres diferenciados na clínica winnicottiana de Tânia Aiello Vaisberg (2004); e o conceito de “Vigilância” de Simonne Ramain (1970/72).

            A origem da falha básica, para Balint, pode ser investigada a partir da discrepância nas fases formativas precoces do indivíduo entre suas necessidades biopsicológicas e os cuidados materiais e psicológicos, atenção e afeto recebidos durante importantes períodos. Causando um estado de deficiência cujas consequências e efeitos posteriores, parecem ser apenas parcialmente reversíveis. A causa dessa discrepância precoce pode ser congênita, isto é, as necessidades biopsicológicas da criança podem ter sido extremamente exigentes... ou podem ser ambientais, como os cuidados que são insuficientes, deficientes, casuais, super ansiosos, superprotetores, ríspidos, rígidos, muito inconsistentes, fora do tempo, super estimados, ou simplesmente incompreensíveis ou indiferentes.

            A criança, citada acima trazia a “falha básica” por uma série de fatores biológicos e ambientais: o parto foi cesárea porque estava com o cordão umbilical ao redor do pescoço; permaneceu dois dias na isolete porque teve icterícia (falhas biológicas); mãe solteira que ainda mora com os pais; avós que interferem constantemente no relacionamento entre mãe e filho; pai pouco presente; criança dormiu na camada mãe até os cinco anos; a criança se posiciona de modo exigente, onipotente em alguns aspectos e tem sentimentos de incapacidade e incompetência na área de aprendizagem (falhas ambientais).

            O “Ser e Fazer” teve sua origem no fato de se ter podido levar a sério o pensamento de D.W.Winnicott, segundo o qual todo psicanalista se defronta, em sua clínica, com duas possibilidades: fazer psicanálise de acordo com o dispositivo criado por Freud para atendimento individual de pacientes neuróticos ou ser um psicanalista fazendo outra coisa, mais apropriada à situação.

            Quando optei em aplicar a metodologia Ramain-Thiers neste caso, foi porque no diagnóstico o nível de desorganização em todas as áreas era gritante e a demanda vinha da escola: não acompanhar o ano escolar no qual estava inserido. Então, eu precisava fazer algo diferente, precisava me adaptar a esta situação; não podia ser uma analista trabalhando somente com a psicanálise de uma criança que tinha outras demandas além da emocional, ela não se acreditava, dizia: “Eu nunca vou tirar um oito, porque eu sou burro! ”

            Irei chamá-lo de “Tadeu” para facilitar a nossa comunicação e compreensão do caso. Eis a conclusão do diagnóstico realizado em maio de 2014: “Tadeu é um garoto que apresenta capacidade de aprendizagem, mas que no momento não está podendo demonstrá-la. Encontra-se confuso quanto ao que acha que consegue realizar e o que executa, isto é, com a percepção borrada, ansiedade elevada, impulsividade e dificuldade em prestar atenção no seu corpo, os resultados motores não acompanham a sua projeção, aparecendo o nervosismo e o ‘acting out’.

            Na maioria dos testes ficou na mediana abaixo de seis anos motores, estando regredido em relação a sua idade cronológica. A causa é mais neurológica, apresentando também alguns indicadores emocionais. Quando necessita integrar os dois, sente-se sem chão e aparecem resultados baixos.

            O seu DDA/H foi confirmado pela dificuldade de perceber o seu corpo e de se relacionar com ele, aparecendo a afasia, dificuldade de linguagem de quem não consegue evocar o vocabulário apreendido, demonstrando repetições ou nomeando fatos ou figuras de modo inadequado.

            O que aliviava a questão da regressão motora/emocional era o bom prognóstico que apresentou ao aumentar a mediana de abaixo de seis anos para oito anos motores no teste de ritmo, demonstrando uma esperança de evolução se tivesse a assistência adequada para o seu desenvolvimento.

            O sonambulismo, a ansiedade (roer unhas), e o nervosismo citados pela mãe e avó, são sintomas identificados pelos testes e que também acompanham o DDA/H.

            Recomendei que se buscasse um neuropediatra para tratar das questões neurológicas, e que fizesse um trabalho sócio-psicomotor/emocional para reversão do quadro, podendo se perceber e desenvolver na área motora, e consequentemente nas demais áreas.

            Precisava desenvolver o mais rápido possível o conceito de “vigilância”, de atenção interiorizada, entrando em jogo com a disponibilidade e a plasticidade indispensáveis ao ser humano.

            Só tínhamos seis meses de trabalho, levando-se em conta o número de sessões que esteve presente, até o momento da escrita deste trabalho e da verbalização da mãe no relato da reunião da escola. No relacionamento com a Sociopsicomotricista continuava apresentando as mesmas dinâmicas de resistência e de transferência agressivas e onipotentes.

            Então, o que havia mudado?

            Será permitir que tenha a possibilidade de vivenciar um ambiente onde possa regredir e experienciar exercícios, onde sua capacidade e potencialidade são postas em cheque, constatando que pode enfrentar as exigências que antes achava estarem além do que poderia fazer e ser?  

            “Não cria aquele que impõe, nem aqueles que recebem; ambos se atrofiam e a educação já não é educação. ” (Freire, P. – Educação e Mudança – Paz e Terra – São Paulo, 2007 – p. 68)

Com essa frase Paulo Freire nos fala o quanto é importante deixar que cada um construa o seu próprio saber. Porém não podemos esquecer que para qualquer criação é necessário antes se introjetar alguns padrões, como as suas palavras geradoras. “Ninguém dá aquilo que não tem”. É necessário, numa primeira etapa, construir uma base para daí poder se criar. Não consigo escrever um poema se ainda não consegui juntar letras para formar palavras.

            A metodologia Ramain-Thiers propicia uma vivência sem imposições, convidando o sujeito a experienciar o que lhe é proposto. Cada exercício é um convite ao ser e fazer, cujo resultado não é o mais importante a ser obtido e sim o que o indivíduo experienciou ao fazê-lo. Aos poucos a área neurofisiológica vai mobilizando as funções processadas no hemisfério direito. E este hemisfério elabora as informações de uma forma holística, gestáltica, sendo responsável pelas funções de orientação espacial, esquema corporal, relações visos-espaciais, síntese espacial, analogias, música, melodias, ritmo, expressão de emoções, criatividade dinâmica e elaboração artística, entre outras funções. Estas funções são de importância fundamental na complementação das funções processadas predominantemente no hemisfério esquerdo. Como a utilização e evocação de material verbal, cálculo, explicação, descrição, que compõem a atividade chamada intelectual, e não são suficientemente solicitadas no processo de desenvolvimento pessoal habitual. Uma metodologia que mobiliza também as funções do hemisfério direito irá concorrer para a ampliação das potencialidades do cérebro como um todo.

            A integração estava sendo construída na área motora, considerando essa área como neurológica, porque todo nosso potencial de ser e fazer está no movimento. Quando comprovamos dar conta no que nos propomos a fazer. Muitas crianças se assustam quando lhes digo que são inteligentes: “Como se não consigo realizar a maioria dos exercícios motores? ”. Então eu lhes mostro como são criativas e conseguem resolver algumas situações propostas de modo inusitado.

            Winnicott acreditava numa psicanálise diferenciada para aqueles considerados com um funcionamento diferente dos neuróticos, os psicóticos.

            “Estes pacientes não esperam que a análise os torne mais conscientes, mas aos poucos eles podem vir a ter esperanças de que lhes seja possível sentir-se reais." (Winnicott D.W., Natureza humana, Rio de Janeiro: Imago, 1990, p.77.)

Considero o Ramain-Thiers como um “ser e fazer” que supre a “falha básica” à medida que o analista se coloca, em transferência, como um objeto que sustenta e dá um holding diferente do que aquele objeto que provocou, em realidade ou fantasia, a falha básica.

            Nos primeiros momentos o indivíduo olha para os exercícios com certa desconfiança, porque eles representam ou lhe lembram as atividades que vivencia em sala de aula. Porém, conforme vai obtendo êxitos na execução dos mesmos pede para fazê-los, mesmo que não sejam mais os mesmos, são parecidos, mas as exigências vão aumentando e eles vão dando conta. A metodologia também contribui muito, por não ser contínua, isto é, ela é como a vida, um constante desafio: fácil, difícil, complexa, traz obstáculos a serem vencidos, para depois ser fácil novamente. E sem perceber o sujeito vai transferindo para a aprendizagem escolar, a mesma sensação de poder vencer os desafios que antes achava intransponíveis.

            Foi o que aconteceu com o Tadeu, as dificuldades de leitura e escrita foram sendo superadas, assim como as de somar, diminuir, multiplicar e dividir. Já não era a criança que não sabia nada, agora podia compartilhar com os colegas as suas aquisições, estava sendo convidado para brincar na casa dos amigos, arranjou “namorada”, porque podia ser gentil com quem era gentil com ele. O hemisfério direito estava sendo trabalhado liberando o hemisfério cerebral esquerdo para maior plasticidade, A vigilância estava mais presente, ampliando as percepções.

            Do ponto de vista winnicottiano, e em minha maneira de ver, a cura não é o resultado final do processo psicanalítico, porque não se trata de curar um tipo específico de quadro psicopatológico. E sim de favorecer a ocorrência de experiências que poderão mudar a forma de ser e fazer criativa e espontânea, propiciando um sentido único e verdadeiro na existência do sujeito. Deste ponto de vista, o Ramain-Thiers cria oportunidades para que o indivíduo, graças ao manejo psicoterapêutico, possa vivenciar maneiras diferentes de se perceber, percebendo o outro e o ambiente.

            Não acho que Tadeu esteja “curado”, mas venceu algumas etapas, conseguiu passar de ano e se integrar socialmente dentro de seu grupo classe. Tem se mostrado mais preocupado com o outro, querendo realizar desenhos e pinturas, cartões de Natal que possam demonstrar a sua criatividade e agradar as pessoas que convivem com ele.

            Balint fala de três possíveis níveis ou áreas da mente: o do conflito edípico, o da falha básica e a área de criação. Enquanto a área do conflito de Édipo caracteriza-se pela presença de pelo menos dois objetos, exceto o sujeito, e a área da falha básica por um tipo de relação muito peculiar, exclusivamente bipessoal, a terceira área é caracterizada pelo fato de que nela não está presente o objeto externo. O sujeito está por sua conta e sua principal preocupação é produzir algo por si mesmo, que pode ser um objeto, embora nem sempre o seja. O exemplo mais conhecido é, evidentemente, o da criação artística. (Balint, M. – “A Falha Básica, Aspectos Terapêuticos da Regressão” – 2014 – segunda edição – Zagodini Editora Ltda. – São Paulo – SP – p. 47)

Esta talvez seja a causa de Tadeu ter conseguido evoluir a nível motor, cognitivo e social e muito pouco no emocional. Eu simplesmente não existo para ele, só tenho sentido quando proponho atividades ou tarefas que lhe interessam e nas quais ele reconhece alguma utilidade ou onde possa criar. Porque não encontra um objeto externo, e por isso não se pode desenvolver uma relação transferencial. Onde não há transferência, nossos métodos analíticos perdem o seu poder, deixando-nos limitados a inferências a partir de observações obtidas depois que o indivíduo abandonou os limites dessa área.

            Talvez seja a razão porque me sinta tão solitária durante o seu atendimento e na maioria das vezes tentando aplacar a sua agressividade, quando regride para outra área, para a falha básica. Aí me faz perguntas do tipo: “Você é do bem ou do mal?!”Ao que lhe respondo com outra pergunta: “E você, é do bem ou do mal?!”Ele fica me olhando por um tempo e depois dá risada, realizando as propostas dadas com desdém ou xingamentos.

            O importante neste momento, é que ele está podendo interagir em outros ambientes, casa, escola, de maneira a mostrar o seu potencial e sendo aceito, isto é, se sentindo real, como diz Winnicott. Se ele me tem como a possibilidade de regredir e puder vivenciar a sua “doença” sem se sentir ameaçado, já me sinto gratificada.

            O Ramain-Thiers é o objeto, que nos casos de crianças tão regredidas, permite o fazer e ser, para depois, num outro momento, possa vivenciar o ser e fazer, como dona de seu mundo, criando, elaborando e passando da fantasia para a realidade

            Assim, Tadeu, apesar de ter que lutar contra a falha básica ambiental, que tentava capturar e mantê-lo como uma criança que não podia e nem deveria crescer, foi percebendo que permanecer ego sintônico com esta situação não o favorecia, pelo contrário não saía da mesmice de ser. A evolução na aprendizagem era pequena, havia, era notada, mas não correspondia ao esperado para a sua idade cronológica, pois permanecia imaturo. As brigas com alguns colegas eram constantes, pois provocava e não sabia como se defender, ficando como vítima. A família, achava um horror a escola não conseguir defendê-lo e orientava-o que xingasse esses colegas, o que agravava mais ainda a sua posição no ambiente escolar.

            Em transferência, ele apresentava o mesmo tipo de comportamento, provocando para tentar escapulir das atividades que pensava ter dificuldade em realizar. Quando essas situações lhe eram mostradas, acalmava-se e conseguia executá-las e mostrava-se feliz em poder constatar a sua competência e o ser e fazer se presentificava.

            Considero fundamental certo tipo de intervenção que, levando em conta questões cruciais do paciente, caracteriza-se por meio de um “ser e fazer”, tornado possível somente quando o clínico pode garantir sua presença, seu ser, no encontro inter-humano entendido como favorecimento de experiências mutativas do viver. Estes tipos de intervenção são: o manejo e o holding, usadas com frequência na clínica winnicottiana, deixando a interpretação propriamente dita de lado.

            Sustentar o encontro inter-humano é algo que tem sentido quando se tem fé na capacidade criadora humana. Significando que o psicanalista aposta no oferecimento de um ambiente humano suficientemente bom, que por si mesmo humaniza, simplesmente porque aquilo a ser proporcionado se articulará com o potencial criador do paciente.

            Tadeu passou a não ficar mais de recuperação como ocorria frequentemente, e a lutar contra a família que queria tirá-lo da escola, por considerá-la muito exigente quanto ao conteúdo e a não protegê-lo contra os colegas que o agrediam.

            No último trimestre em que lhe disse que iria conversar com as coordenadoras e a professora da escola, disse-me: “Cuidado com o que você vai falar, porque eu não quero ser demitido da escola! ”

            Nesta reunião, chegamos à conclusão que precisávamos conversar com a família para que permitisse que Tadeu crescesse e confiasse em sua capacidade. Houve uma certa resistência, mas no final acabaram concordando que não estavam contribuindo para o crescimento da criança e estavam tentando protegê-lo e que não poderiam fazê-lo para “sempre”.

            Sustentar, para Winnicott, não se confunde com uma espécie de dar apoio, ignorando a complexidade da natureza humana ou idealizando de modo piegas o sofredor, negando aspectos sombrios do ser. Sustentar exige não apenas uma condição de amadurecimento pessoal suficientemente boa, a ser conquistada na vida comum, mas sobretudo uma verdadeira psicanálise pessoal e uma sólida formação teórica e crítica.

            Assim, mesmo tendo uma sólida formação Ramain-Thiers e formação teórica-clínica em psicanálise, se não tivesse me aprofundado na minha análise, não teria condições de atender este tipo de paciente que requer uma sustentação no encontro inter-humano, sendo eu mesma e me comportando bem, para servir de modelo diferente do que estava acostumado em seu ambiente familiar.

            Foi assim que Tadeu percebeu que poderia ser ele mesmo e não um garotinho que não podia crescer para permanecer e atender às expectativas familiares.

            Em uma das últimas sessões, antes desta apresentação, ele me falou enquanto realizava um exercício de desenvolvimento com barbante, atual percurso: “Gosto deste silêncio, ele me faz pensar! ”

 

20/10/15

Berenice Ferreira Leonhardt de Abreu

 

COLEÇÃO
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Volume I
Ramain-Thiers: a vida, os contornos
A re-significação para o re (nascer)
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Volume II
A potencialidade de cada um:
Do complexo de édipo a terapia de casais
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Volume III
A dimensão afetiva do corpo:
Uma leitura em Ramain-Thiers

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Volume IV
As interfaces de Ramain-Thiers

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