EDITORIAL
É um novo tempo.
Tempo de novos acontecimentos, de novas expectativas
e de realizações.
Nesse novo tempo, como escreve Victor Martins:
apesar dos castigos, estamos crescidos,
estamos atentos, estamos mais vivos,
Pra nos socorrer...
No novo tempo, apesar dos perigos
Da força mais bruta, da noite que assusta, estamos na
luta
Pra sobreviver...
Pra que nossa esperança seja mais que vingança
Seja sempre um caminho que se deixa de herança...
No novo tempo, apesar dos castigos
De toda fadiga, de toda justiça, estamos na briga
Pra nos socorrer...
No novo tempo, apesar dos perigos
De todos os pecados, de todos os enganos, estamos
marcados
Pra sobreviver...
No novo tempo, apesar dos castigos
estamos em cena, estamos nas ruas, quebrando as algemas
Pra nos socorrer...
No novo tempo, apesar dos perigos
A gente se encontra cantando na praça, fazendo pirraça.
Esta edição de Vitrais presta uma sincera homenagem
aos literários que alegram a alma do ser humano
com os seus escritos e as suas produções,
provocando reflexões, enriquecendo
o pensamento e ajudando a enxergar melhor.
Enxergando melhor e com a alma, Vitrais apresenta
algumas
mudanças na sua formatação. Proporciona como literatura:
Memória de Livros de João Ubaldo Ribeiro. Como artigos:
Ser excessivamente crítico: obstruir a infância da
criança
de Augusto Cury e Variações sobre a inteligência de
Rubem Alves. Como reflexões: Noturno de Ariano Suasssuna,
O Milagre das folhas de Clarice Lispector
e ainda de Rubem Alves: Onde está a minha esperança?
Aproveite o novo tempo!
Aproveite o tempo da literatura!
Elisabete Cerqueira
Diretora Cultural