Entrevista com Kathleen Cardoso

Psicóloga Clínica. Especialista em Sociopsicomotricidade Ramain-Thiers. Professora de Psicologia na Formação de Cuidadores de Idosos.

Supervisora da Formação Teórica- Técnica e Terapeuta de Formação

da Sociopsicomotricidade Ramain-Thiers.

Kathleen é um grande prazer entrevistá-la e contar com a sua participação nesta edição de Vitrais.

Agradecemos esta colaboração e disponibilidade.

Kathleen, como se deu o seu percurso profissional e o mais marcante neste trajeto?

As minhas experiências em psicologia começam com estágio na enfermaria do Hospital Psiquiátrico JurandyrManfredini, hospital para pacientes agudos.

O estágio durou um ano e foi uma experiência riquíssima, aprendi muito sobre doença mental e sobre o comportamento humano. Logo após a minha formatura fui trabalhar como psicóloga clínica no INFA, Instituto da Família, entidade filantrópica, ligada ao Movimento Familiar Cristão, onde fiquei durante nove anos.

O INFA ficava dentro de uma comunidade menos favorecida, na Barra da Tijuca. Lá atendíamos todas as demandas, crianças, adolescentes, adultos, grupos, casais e famílias, enfim, uma diversidade enorme, que em consultório levaríamos anos para conseguirmos tanta experiência.

Posso afirmar com certeza que trabalhar no INFA foi a experiência mais marcante na minha vida profissional, até hoje. Trabalhar com esta população além de me fazer crescer profissionalmente, fez-me crescer como pessoa.

Quando você conheceu a Sociopsicomotricidade Ramain-Thiers e como se deu este encontro?

Conheci a Sociopsicomotricidade Ramain-Thiers atravésde Solange Thiers. Era sua cliente e comecei a interessar-me pelo método, a frequentar os congressos, até fazer a Formação.

Qual a importância desta Formação para você?

A Formação deu-me uma ferramenta maravilhosa para o meu trabalho, uma vez que o método faz com que as emoções emerjam com tanta intensidade que o cliente, por mais fechado que seja, verbaliza aquilo que está transbordando de si.

Quais os lugares que você tem prestado a sua colaboração profissional?

No INFA, usava bastante Ramain-Thiers, principalmente com adolescentes e grupos.

Em consultório uso-o também com os adolescentes, que normalmente têm uma resistência muito grande às terapias, e o método ajuda a quebrar a resistência, facilitando a instalação da transferência, imprescindível ao processo terapêutico.

Você apresentou alguns trabalhos ao longo da sua vida, poderia descrever esta experiência para nós?

Já apresentei vários trabalhos em congressos, fazia parte de um grupo de pesquisa UPPA-Unidade de Pesquisa e Psicologia Aplicada,onde fazíamos as pesquisas e as apresentávamos nos congressos de Psicologia.

Em Ramain-Thiers, tive a oportunidade de apresentar trabalhos em três Congressos.

Apresentar trabalhos científicos nos exercita a falar em público, acrescenta-nos conhecimento e dá-nos a oportunidade de conhecer e ouvir outros profissionais, outras pesquisas e outras experiências...

Você tem uma atuação muito significativa naEquipe da Sociopsicomotricidade Ramain-Thiers, o que tem vivido com essa experiência?

Desde que entrei para a Equipe, tenho participado como Terapeuta de Formação Pessoal e supervisora em grupos fora do Rio de Janeiro. Aqui no Rio, serei uma das supervisoras do grupo atual.

O que você acrescentaria para nós nesta entrevista de suma importância para você?

O que posso destacar como de suma importância na Sociopsicomotricidade Ramain-Thiers para mim é a satisfação indescritível de ver o crescimento pessoal dos clientes e dos grupos de formação.

Kathleen, agradecemos a sua preciosa participação e desejamos queeste entusiasmo, a sua dedicação e a sua colaboração esteja sempre presente na sua vida.

 Esperamos sempre contar com a sua cooperação na Sociopsicomotricidade Ramain-Thiers.