Vol. VI: Vitrais 73 - dez 2013
A Revista da ABRT Associação Brasileira Ramain-Thiers - ISSN 2317-0719
 
     
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VITRAIS
Vol. VI: Vitrais 73

                        dez 2013

 

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Artigo

 

Violência e constituição do sujeito

Leila Maggio T. de Mello

 

Leila MaggioTeixeira de Mello

Psicóloga Clínica; Mestre em Psicanálise Saúde e Sociedade;

Membro psicomotricista da Sociedade Brasileira de Psicomotricidade.

 

Estudar psicanaliticamente a dimensão subjetivada violência pressupõe um retorno ao estudo da constituição do sujeito e das pulsões. Começaremos pelo “Projeto de uma psicologia científica”, escrito por Freud em 1895 antes mesmo da fundação da psicanálise, em que designou o complexo do próximo, no qual descreve o primeiro laço social que o bebê estabelece com seu próximo (Nenmensch).

O próximo é um desconhecido, situado numa relação de proximidade, é o primeiro objeto de satisfação e que oferece prazer absoluto, como também é a matriz do desprazer, devido ao fato de ser o primeiro objeto hostil. Fuks(2003) afirma que o próximo é a única potência capaz de prestar socorro, sendo aquele que acolhe e responde afetivamente ao desconforto do bebê, ordenando suas manifestações pulsionais.

Freud (1895) revela as duas facesdeste próximo, fazendo a distinção entre o outro, como meu semelhante e com o qual me identifico, e o Outro, inominável, incomparável, estranho e, ao mesmo tempo, tão íntimo.

Os pais e a família já esperam o bebê que vai nascer com expectativas advindas de seus desejos, demandas, e que serão dirigidos a ele. Esse campo, da linguagem, já está constituído antes de sua chegada. É de importância crucial para a psicanálise, não somente a chegada do bebê ao mundo e o processo da sua constituição, mas as condições que a família cria para a sua chegada.  A função do simbólico é crucial na organização da experiência humana. A partir da identificação com a imagem do semelhante, o bebê no plano imaginário irá antecipar o domínio sobre sua unidade corporal. Para se apropriar de sua imagem, ele necessita do reconhecimento simbólico do Outro, no processo de constituição do eu.

A perda imaginária é a separação do bebê de sua mãe (o cordão umbilical), ele perde um pedaço de si, esse ser incompleto, fendido, e precisará de limites corporais. A pulsão ilimitada será constrangida pelas zonas erógenas e se transformará em pulsão parcial que se ligará a uma zona erógena. O seio será o primeiro objeto da pulsão para preencher a falta, paralelamente ‘a satisfação da necessidade, que se produz no prazer de sugar. O bebê introjeta os objetos que são fontes de prazer e irá expelir o que cause desprazer. Garcia Rosa (2008, p. 194) ressaltam que “essa passagem do exterior para o interior se faz de modo fantasmático, o que remete ao imaginário [...] é nesse nível que vão ser fixados o primeiro significante, que passarão a ser os primeiros representantes da pulsão”.

A psicanálise nos diz que através das marcas libidinais que o bebê recebe do seu próximo são importantes na constituição do sujeito juntamente com as marcas das representações sociais.

Foi no caminho da construção teoria da libido que Freud chega ao conceito de narcisismo. Sua pesquisa é feita a partir dos estudos da neurose, da sexualidade e também dafixação da libido. Sobre a teoria da libido, no terceiro ensaio dos “Três ensaios...”, As Transformações da Puberdade, contrasta ‘a libido de objeto a libido do eu, afirmando que o narcisismo é o estado que não se apaga no sujeito por sua força de origem.

O conceito de narcisismo traz modificações ao pensamento freudiano e acréscimo à metapsicologia. Ele preencheu uma lacuna em relação à constituição do eu, no sentido de afirmar que o eu não existe a partir do nascimento, sendo constituído a partir do encontro com o outro. O que existia antes eram as pulsões autoeróticas fragmentadas, que caracterizavam o autoerotismo como um estado original da sexualidade, em que a pulsão se satisfazia sem recorrer ao objeto externo.

Freud oferece ao eu um novo estatuto: o caráter sexual através da teoria da libido. A partir do narcisismo que toma a cena, eu e objeto vão indicar a forma pela qual a pulsão se presentifica no psiquismo através da libido em seu dinamismo. É na dialética da libido que o eu se torna o objeto primordial oferecido à pulsão.

Podemos afirmar, tomando os escritos de Freud, que a ação do narcisismo inaugura o nascimento do eu como objeto privilegiado pelo investimento da libido. A libido é a energia total disponível de Eros, substrato da pulsão sexual. Este momento configura uma etapa intermediária localizada entre o auto-erotismo e o amor objetal. A idéia de um narcisismo relacionado à constituição do eu sugere o narcisismo primário.

O eu é o grande reservatório da libido, à medida que o investimento passa a incidir nas representações de objeto transforma a libido narcísica em objetal. A libido apresenta uma característica de mobilidade, passando de um objeto a outro.

A libido designa uma etapa do desenvolvimento sexual infantil caracterizada por uma organização. Suas fontes são somáticas e se originam de diversas partes do corpo, as zonas erógenas. No ano de 1915, Freud transformou as fases da libido e foram incluídas nos “Três ensaios sobre a teoria da sexualidade”. O conceito de fase de desenvolvimento foi mais bem compreendido com a noção de zona erógena e a relação de objeto.

A primeira zona erógena, a boca, surge com o nascimento e com a necessidade de satisfação. Através do alimento, a libido permanece fixada nessa zona, dando prazer para além da nutrição. A fase oral é sexual e seu objeto é o seio.

No texto “Esboço de psicanálise”, na terceira parte:“O desenvolvimento da função sexual”, Freud (1940[1938]) afirma que na fase anal-sádica, a satisfação estará ligada à agressividade e a função excretória, seu objeto são as fezes. “Para incluir na libido os impulsos agressivos baseia-se na opinião de que o sadismo constitui uma fusão pulsional de impulsos puramente libidinais e puramente destrutivos, fusão que persiste ininterruptamente”. (ibidem, p. 179)

 As necessidades do bebê serão atendidas pela mãe que é um ser de linguagem. O bebê ainda não é um sujeito, ele é um ser de necessidade que precisa de cuidados essenciais para a sua sobrevivência. Esses cuidados serão feitos através da palavra-significante: o bebê recebe alimento do Outro, que o introduz no campo da linguagem. A sua dependência e o seu desamparo, a urgência de sua ligação com o outro, faz com que esse Outro se torne a pessoa fundamental, importante em sua vida. As excitações internas vão sendo nomeadas pelo Outro, marcando o bebê como ser falante.

A cultura erotiza a criança, depois, a fim de diminuir a força das pulsões sexuais, das pulsões agressivas e eróticas, interdita.  Freud (1923) afirma que o eu é corporal, ele próprio é a projeção na superfície, é efeito de representações e identificações. A imagem de si vista no outro marca a vertente mortífera, pois rivaliza com ela dando origem à agressividade que faz parte da estrutura narcísica. A estrutura narcísica, ao mesmo tempo em que inclui o Outro, o exclui, havendo uma discordância entre corpo e imagem

Podemos compreender melhor o processo de diferenciação de um sujeito pela via lacaniana de forma didática, cada instância desse processo: o estádio do espelho e o objeto da pulsão.

Lacan vai desenvolver o estádio do espelho pela via do inconsciente, onde o mundo especular se exprimiria pela identidade primordial do eu, através de imagos cujas representações inconscientes são estruturadas na relação primeva com o Outro. O estádio do espelho marca a passagem do sujeito por uma operação onde a primitiva formação do eu é elaborada. Lacan buscou diferenciar o eu da psicanálise do eu da psicologia evolucionista, que é baseado na percepção-consciência, posicionando a questão do eu e do corpo na vertente imaginária.

O momento inicial do estádio do espelho constitui um triunfo jubilatório, mas também corresponde a um eu rivalizado consigo mesmo. A tomada da imagem como objeto de amor implica em um estranhamento de ser tomado por ela como objeto.

Para que o bebê se aproprie de sua própria imagem, ele necessita identificar-se com a imagem do semelhante e ser reconhecido simbolicamente pelo Outro no processo de constituição do eu. A dependência do próximo faz emergir o sujeito. O registro do imaginário é caracterizado pela identificação através da imagem do semelhante, que irá resultar o eu especular. O corpo é imaginário e se forma através das marcas maternas. De acordo com Fuks (2003, p. 130):

O conceito do estádio do espelho é um instrumento que permite concentrar o entendimento psicanalítico em três direções: na leitura dos processos do eu em termos de identificação: Nas oscilações e tensões que ocorrem entre o eu e o outro. Na gênese do processo de identificação imaginária, em ação na constituição das grandes massas políticas modernas, fontes de conflitos trágicos entre vida social e processo narcísico.

A cultura impõe sacrifícios e se edifica através da sufocação das pulsões, onde o sujeito cede espaço à satisfação pulsional. A pulsão é uma força constante cuja finalidade é fazer o circuito no qual precisa encontrar o objeto para obter satisfação. Não há objeto que a satisfaça, pois não é uma necessidade, emana de grande variedade de fontes orgânicas. A teoria das pulsões nasce com a teoria sobre a sexualidade. Freud escreve “Os três ensaios sobre a teoria da sexualidade” em 1905, em 1915. “As pulsões e suas vicissitudes”, quando sistematiza a primeira teoria das pulsões. Pulsão é aqui definida por Freud como: “um dos que se situam na fronteira entre o psíquico e o físico.[...] O que distingue a pulsão uma das outras e as dota de qualidades específicas é sua relação com suas fontes somáticas e com seus objetivos” (FREUD, 1905, p. 171). Freud formulou algumas hipóteses, relatando que as pulsões em si mesmas não possuem nenhuma finalidade, além de ser uma medida de trabalho para a vida psíquica. A relação com a fonte somática e suas metas é o que vai imprimir sua distinção, ou seja, sem corpo, a pulsão não existiria.

O conceito de pulsão ganha sua especificidade com a introdução da pulsão de morte. Freud conclui que algo sempre escapa ao prazer, sendo da dimensão da repetição, pela falta de representação. Esse mecanismo da repetição não é somente o retorno do recalcado na busca insistente de obtenção do prazer. Essa busca do prazer, essa força pulsional de repetição da dor, corresponde a não conseguir escapar da regressão, mesmo que o conteúdo seja de prazer ou de desprazer.

Freud conclui que algo sempre escapa ao prazer, por ser da dimensão da repetição e falta de representação. A pulsão de vida, Eros, refere-se a tudo que pode ser construído.

O objeto da pulsão está articulado à primeira experiência de satisfação no registro da marca mnêmica, que é evocado ao reativar esse primeiro registro. Mas o objeto não está mais lá, é apenas evocado. A pulsão em seu circuito opera no jogo do logro, pois nunca se satisfaz.

A esse objeto que a pulsão contorna o objeto a, objeto com o qual a pulsão irá tentar satisfazer-se, é um simulacro, um substituto do objeto perdido. É em torno do objeto mítico que a pulsão estabelece seu circuito, a compulsão a repetição. A pulsão não cessa seu movimento e este é sempre para frente, exatamente pela diferença obtida em relação ao que é exigido e o que é conseguido.

A pulsão de morte, Tânatos ocupa o lugar do silêncio, aparecendo intrincada com a pulsão de vida. A diversidade dos fenômenos da vida é, portanto, resultante da ação conjunta e antagônica das pulsões fundamentais, aparecendo em conflito no qual marca a presença originária da sexualidade e da destrutividade. Podemos destacar três vicissitudes da pulsão de morte:

O primeiro destino: Sadismo - a pulsão de vida, erótica, encontra-se amalgamada à pulsão de morte, exercida nas práticas eróticas. O paradoxo incide na junção do erótico com a destruição.

O segundo destino: é a cega fúria da destrutividade. Vincula a origem da destrutividade ao antigo ego narcísico e onipotente, realizando antigos desejos onipotentes especialmente aqueles relativos à destruição. O paradoxo – de um lado garante a autopreservação e do outro, mantém o eu narcísico alheio à realidade.

Podemos relacionar a atual sociedade identificada como individualista e narcísica, no qual os atos de violência se apresentam como marcas desse processo. Esse destino representa a violência sem qualquer relação com a pulsão erótica.

O terceiro destino está em sua finalidade, portanto sublimado. Podemos pensar na exploração da violência como espetáculo feito pela mídia (noticiários de violência, filmes , que são mostrados incessantemente no nosso cotidiano).

Em um maior ou menor entrelaçamento entre as pulsões, a possibilidade de apresentação da agressividade se transformaria: a agressividade voltada para o exterior se transformaria em violência e destrutividade, enquanto sua volta ao interior, em autodestrutividade. A agressividade circula no campo do sujeito de diferentes maneiras, como masoquismo-autodestrutividade, sadismo-destrutividade, nas relações agressivas estabelecidas entre as diferentes instâncias psíquicas. A violência e a destruição passaram a dominar fortemente a cena social da contemporaneidade.

Freud (1930 [1929]), p. 115 diz:

A vida humana em comum só se torna possível quando se reúne uma maioria mais forte do que qualquer indivíduo isolado e que permanece unida contra todos os indivíduos isolados. O poder dessa comunidade é então estabelecido como direito, em oposição ao poder do indivíduo, condenado como “força bruta”. A substituição do poder do indivíduo pelo poder de uma comunidade constitui o passo decisivo da civilização.

No mesmo texto, lemos que a cultura produz um mal-estar devido a um antagonismo entre as exigências da pulsão e as da civilização. Para que a civilização possa seguir seu curso, o indivíduo é sacrificado pagando o preço da renúncia da satisfação pulsional.

O mal estar na cultura está associado às exigências pulsionais do supereu,que está ligado a pulsão de morte e a busca de punição e do sentimento de culpa. O supereu é um conceito formulado por Freud na segunda tópica, especialmente no texto “O ego e o id” apresenta-se como uma instância psíquica relativa à consciência moral ao sentimento de culpa e as interdições do complexo de Édipo. É representante da lei e regulador da realidade, interditando o incesto e proibindo o gozo da pulsão destrutiva. Esta instância representa a internalização da cultura e suas leis, função de censura, regulam o desejo e mantém o laço social. Quanto mais se renuncia ao desejo, maior é a culpa e mais cruel é o supereu.

Num segundo momento, Freud apresenta seu caráter paradoxal, identificando como herdeiro do isso e do complexo de Édipo, definido simultaneamente como uma instância cruel e feroz, sem noção da realidade e regido por uma lei insensata, está a serviço da pulsão destrutiva.

Podemos conceituar melhor os atos de violência auto ou heterodestrutivo, recorrendo à pulsão de morte. A etiologia dos sintomas não se encerra somente pela via do recalcado sexual, mas dos paradoxos das formações que abrigam a dimensão das pulsões encerradas no narcisismo e nas formações do supereu.

A sociedade convoca para as relações de interação e trocas que trazeminserção pela imagem, por enganos narcísicos, num apelo individualista crescente. Podemos pensar na relação consumidor/mercadoria se dá pela exaltação da imagem; isso satisfaz seu narcisismo, por ex: a compra de um carro pode representar poder, sucesso. O mercado ocupa todo o espaço político influenciando e ditando toda uma forma de viver.

A sociedade do espetáculo, conceito introduzido por Debord, é uma sociedade em que a vida real é pobre e fragmentária, onde os indivíduos consomem passivamente as imgens do que lhes falta. O espetáculo éo momento em que a mercadoria ocupou totalmente a vida social. “Não apenas a relação com a mercadoria é visível, mas não se conseguiu ver nada além dela. (Debourd,. Pg. 30).

Observamos um deslizamento do ser para o ter , e do ter para o aparecer, com isto a singularidade vai sofrendo modificações, podendo sofrer um apagamento.

A psicanálise trabalha com a palavra e esta é vital para resgatar no ser falante o gosto de viver, ela não aspira ao progresso, nem aos ideais de consumo do capitalismo, nem aos valores vigentes, mas prioriza a dinâmica psíquica do sujeito, e o laço social entre os homens.

Percebemos que a manifestação da violência é inerente à condição humana e fruto da civilização. A dificuldade de reconhecimento da lei é o preço que pagamos pela condição humana. A valorização narcísica do indivíduo criou novos modos de alienação voltados para o consumo imediato. Hoje a serviço desse novo laço social – o capitalismo, com seu imperativo de consumir, apelam que tudo é possível, enaltecendo o êxtase da satisfação de um corpo, onde o gozo emerge sob a forma de um real sem lei.

Com a inserção da psicanálise na possibilidade do discurso do analista, fazemos emergir o desejo do sujeito através do poder significante, o poder do Outro, que o sujeito se constitui.

Birman (1994) aponta que a violência é o recurso de que a subjetividade lança mão para sobreviver ao caos devastador sustentado pela pulsão de morte. A psicanálise considera que existe uma violência necessária para o ingresso do sujeito na ordem da cultura, e que ela está presente na gênese da constituição do psiquismo.

A cena social contemporânea nos mostra que o mal-estar está nas bases das novas produções psíquicas. A pobreza simbólica dos sujeitos faz surgir formações psicopatológicas porque traz a marca do narcisismo, que é um dos recursos utilizados para driblar a castração. A mídia intoxica com imagens de objetos e transforma o desejo em necessidade. Mantém a ilusão da eliminação da falta e faz crescer o ódio, as violências gratuitas. Este sintoma social evidencia o esgarçamento do laço social, laço este que se funda na dimensão simbólica. “Ressurge a dimensão catastrófica do psiquismo [...] a existência desses novos sintomas põe a prova o devir da psicanálise”. (FUKS, 2003, p.64-5)

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BION, W. Aprender com a experiência. Rio de Janeiro: Imago, 1975.

 

______. Experiências com grupos. São Paulo: Imago. 1991. 

 

FREUD, S. Além do Princípio do Prazer (1920). In: Obras Completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Imago, vol. 23, 1980.

 

______. Mal estar na Civilização (1930 - 1920). In: Obras Completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Imago, vol. 21, 1980.

 

______. O Estranho (1919). In: Obras Completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Imago, vol. 17, 1980.

 

______. Por que a Guerra? Einstein e Freud (1932). In: Obras Completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Imago, vol. 22, 1980.

 

______. Projeto para uma Psicologia Científica. In: Obras Completas de Sigmund Freud. Rio e Janeiro: Imago, vol. 1, 1980.

 

______. Sobre o Narcisismo: uma introdução (1914). In:  Obras Completas de Sigmund Freud. Rio e Janeiro: Imago, vol. 14, 1980. 

 

FUNKS, B. Freud e a Cultura. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2003. 

 

GARCIA ROSA, L. A. Freud e o inconsciente. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2008. 

 

GREEN, A. Narcisismo de vida, narcisismo de morte. São Paulo: Escuta, 1988.  

 

HULSMAN, L. CELIS, J. Penas perdidas: o sistema penal em questão. Rio de Janeiro: Luam, 1997. 

 

MAHLER, M. ET AL. O nascimento psicológico da criança. Rio de Janeiro: Zahar,

1997.

 

THIERS, S. THIERS, E, (org). A Essência dos Vínculos. Rio de Janeiro: Altos da Glória, 2001. 

 

WINNICOTT, D. W. A criança e seu mundo. Rio de janeiro: Jorge Zahar, 1970.

 

______. O Brincar e a Realidade. Rio de Janeiro. Imago, 1975.

 

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