Entrevista
Resumos do V Congresso Brasileiro da Sociopsicomotricidade
Ramain-Thiers
Recife - PE
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Na ciranda da vida:
Ramain-Thiers estimula a neuroplasticidade e amplia a resiliência
Maria da Graça Conceição
Psicóloga.
Especialista em Psicologia Clínica e Psicomotricidade. Pós em
Neuropsicologia e MS em Psicologia Clínica.
Correlacionar harmonia entre o pensar, sentir
e agir com a função neuropsicológica de resiliência, do ponto de
vista das neurociências, ressaltando o método de intervenção através
da Sociopsicomotricidade Ramain-Thiers. Serão examinados os
conceitos atuais do que entendemos por neuroplasticidade e as
teorias vigentes sobre o que é a resiliência. Faremos referência à
complementaridade das funções cerebrais e ao sistema límbico.
Evidenciaremos com a Sociopsicomotricidade potencializa a
neuroplasticidade e, através do investimento na função de
planejamento e criatividade amplia a função de resiliência.
O corpo, o primeiro lápis da
criança!
Patrícia Fonseca
Pedagoga.
Sociopsicomotricista Ramain-Thiers. Terapeuta Psicomotora.
A Sociopsicomotricidade atua no processo do desenvolvimento
psicomotor da criança por meio do fazer, pela
expressão motora que é a ação, tendo o seu
próprio corpo como referência para aprender a
desenvolver suas potencialidades e habilidades,com o
objetivo de ser produtivo, de ser social.
O método Ciranda possui uma abordagem desenvolvimentista de base
psicomotora e multissensorial que fundamenta a alfabetização e o
desenvolvimento da inteligência em três pilares: o corpo psicomotor,
o pensamento e a linguagem da criança. Por meio de técnicas e
atividades multissensoriais, desenvolvemos a base psicomotora da
criança para que ela possa aprender a ler, a escrever e a calcular
sem sofrimento e de acordo com as suas potencialidades e habilidades
cognitivas, afetivas e motoras. As técnicas e as atividades que
serão propostas na oficina tem como objetivo mostrar para os
profissionais que trabalham com crianças de 03 a 12 anos, que
apresentam ou não, necessidades especiais educativas, como acontece
a aprendizagem por meio do corpo, ou seja, como ensinar a ler,
a escrever e a calcular através do rolar, rastejar, engatinhar,
andar, pular, saltar, caminhar, falar, ouvir e escrever. A
ideia central é que a maioria das crianças pode aprender bem
se dermos a elas a chance de reconhecer suas habilidades
psicomotoras otimizando a instrução e dando tempo suficiente para
aprender. Cada atividade ou técnica passada na oficina
cumpre com o princípio de ontogênese humana, ou seja,
a criança deve passar por todas as etapas de desenvolvimento
psicomotor e adquirir todos os pré-requisitos necessários para seu
sucesso na tarefa de aprendizagem tão bem e por tanto tempo quanto
necessário para aprender.
Luz, Câmera e Ação
Regina
Maria Oliveira Sobreira
Psicóloga.
Especialista em Terapia de Família e Casal.
Francisco Octaviano
Albuquerque Lopes
Bacharel em Direito.
Terapeuta de Família e Casal.
O presente trabalho tem por objetivo analisar
a demanda do movimento humano relacional nas famílias, considerando
que cada vida há um enredo de um grande filme. Nessas cenas, os
membros da família desempenham papéis. O terapeuta de família deixa
de ser um diretor, tornando-se um ator coadjuvante. A depender do
olhar do espectador, o foco da câmera, projetamos nossas ações, em
meio a crenças, valores, segredos, culturas, religiões. A narrativa
dessa apresentação foi elaborada pensando a família em seus
subsistemas, componentes de um grande sistema em relação à
coletividade e ao meio ambiente. Tomamos por base as ideias de
Minuchin, Tom Andersen, Gregory Bateson, Maturama e Varela, que nos
estimulam a refletir sobre nossas ações, sobre o que PENSAMOS e
SENTIMOS, onde algo ouvido é internalizado e pensado antes de uma
resposta. Uma vida de histórias inventadas, contadas e recontadas.
Mundo
Virtual... Um Mundo de Relações?
Sâmara Nick
Psicóloga.
Pedagoga. Sociopsicomotricista Ramain-Thiers.
Relações Humanas,
demasiadamente humanas! Usamos o computador para quase tudo. Ele
está presente em nossa vida incorporado de tal forma que hoje não
nos imaginamos sem ele. O marco da história da humanidade que antes
era da idade da pedra, da descoberta do fogo, da invenção da roda,
hoje se divide entre antes e depois da internet! Em todas as épocas
estamos desde há muito tempo convivendo e conectados em rede. Viver
em rede não é novidade! O que seria de nós sem o outro? Este mundo
virtual é um mundo de relações humanas! Afirmar que a internet é uma
rede de computadores é um equívoco, a internet é uma rede de pessoas!
Pessoas que usam ambientes e instrumentos para relacionar, aprimorar
conhecimentos! As pessoas se conhecem, trabalham, casam-se pela
internet. As maiores chamadas da internet estão relacionadas as
relações humanas, amizade, sexo: afetividade humana!
Passamos por uma imensa
transformação no mundo, temos dificuldade de dar nome ao que está
acontecendo. Será que sabemos em que vai dar tudo isso?
Navegar é preciso,
viver não é preciso...
Fernando Pessoa
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