ENTREVISTA
EXCLUSIVA
PARA
VITRAIS |
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Com
Ângela Maria Albuquerque Duarte
Psicóloga,
Especialista em Psicomotricidade,
Sociopsicomotricista Ramain-Thiers
Ângela como foi o seu Percursso Profissional?
Como Psicóloga
iniciei num setor (multiprofissional) de avaliação e triagem da
Secretaria de Educação do Município do Rio de Janeiro, fazendo
entrevistas, testagens, avaliações e laudos de alunos matriculados
na rede pública, que apresentavam dificuldades de aprendizagem e/ou
conduta. O objetivo era o encaminhamento aos diversos atendimentos
disponíveis nas escolas em Núcleos Especiais da SME (Secretaria
Municipal de Educação) e nos postos de saúde e/ou hospitais da SMU
(Secretaria Municipal de Saúde).
Após alguns anos trabalhei no Núcleo de
Supervisão (orientação técnica e formação teórica) para os
profissionais que realizavam os referidos atendimentos aos alunos,
ainda na SME.
A transferência dos psicólogos da Prefeitura
para a Secretaria Municipal de Saúde me alocou em um dos hospitais
da Ilha do Governador, para atendimento ambulatorial junto a
médicos.
Optei pela Homeopatia, onde participava
diretamente da consulta médica e, quando era o caso, propúnhamos o
atendimento terapêutico de suporte emocional em grupo ou
individual.
Após um tempo, transferida para Posto de Saúde
na mesma região, já no setor de Psicologia, realizava a “consulta”
dos pacientes encaminhados pela equipe médica ou por iniciativa
própria.
Minha proposta era atendimento em grupos com
eventuais intervenções individuais.
Simultaneamente, como profissional autônomo,
prestava consultoria para escolas particulares em projetos de
treinamento de professores e/ou equipe técnica envolvidos com
alfabetização.
O que mais te marcou neste trajeto profissional?
O ponto marcante nessas experiências
profissionais, que sempre despertou meu interesse e atenção
especial, era a riqueza de “comunicação do sofrimento”, através da
“fala” e do “corpo” (verbal ou não).
Esta percepção fez com que procurasse
aprofundamento teórico em diferentes áreas de conhecimento, não só
da Psicologia propriamente. Minhas buscas encontraram eco na
PSICOMOTRICIDADE – Estudo do movimento e da coordenação motora
estática e dinâmica – como foi inicialmente fundamentada.
Como você encontrou a
Sociopsicomotricidade Ramain-Thiers?
Residindo fora do Rio, procurando trabalho,
encontrei uma clínica que tinha uma proposta diferente com crianças
- meu impactante primeiro contato com Ramain-Thiers.
Ao retornar ao Rio, participei de vários
cursos, grupos de estudo, congressos, pesquisas e terapia pessoal
até a Formação com Solange Thiers, no CESIR.
Encontrei o que procurava, integrei o que já
havia acumulado e o desdobramento posterior vocês acompanharam.
Qual a importância para você da
Formação em Sociopsicomotricidade Ramain Thiers?
Toda minha trajetória profissional e filosofia
de trabalho a partir da Sóciopsicomotricidade ficaram vinculadas às
suas bases, fundamentos e prática.
Ramain-Thiers permitiu referendar minhas
hipóteses e atuar profissionalmente com segurança, entusiasmo e
crescimento constante.
Quais os lugares que você colaborou
como supervisora?
Colaborei como supervisora RT no Rio de
Janeiro, Salvador e São Paulo.
Rio de Janeiro, 18 de março de 2009
Ângela M. de A. Duarte
Ângela nós agradecemos a você por
esta entrevista, pela grande contribuição e participação como
profissional sempre atenta aos movimentos da Sociopsicomotricidade,
como também da Associação em todos os momentos em que foi convidada
e convocada ao trabalho.
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