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Entrevista
com Ana Cristina Geraldi

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• Importância dos aspectos emocionais
• A arte e o desvelar do Inconsciente

Reflexão

Vitrais 56 - jun 2007

ENTREVISTA EXCLUSIVA PARA VITRAIS

Com Ana Cristina Geraldi,
Psicóloga, Sociopsicomotricista.

1. Como conheceu Ramain -Thiers

Conheci Ramain Thiers, em 1991 (Então Ramain) enquanto fazia o 4º ano da
Faculdade de Psicologia em Campo Grande por intermédio da professora Sônia Grubits e algumas colegas que faziam o curso, pessoas as quais ainda sou grata

2. Na sua concepção o que faz a diferença em Ramain-Thiers entre outro métodos terapêuticos?

O método nos possibilita uma gama muito grande de atuação profissional. Podemos utilizá-lo em clínica (desde a criança até o idoso), institucional, organizacional, etc.
No trabalho clínico, Ramain-Thiers, por trabalhar de uma forma mais direta, sem ser invasiva, nos dá a oportunidade de concretizar situações que podem ser trazidas apenas com o trabalho verbal. E a formação pessoal, que contribui significativamente para a nossa formação pessoal e profissional. Conhecer o método, vivenciando-o é maravilhoso.

3- Você é a favor do trabalho individual ou só em grupos?

Sou a favor de ambos, desde que previamente analisados os contextos.

4- Quais as suas maiores dificuldades com o Método?

A falta de conhecimento de alguns profissionais em relação ao método. Mas divulgando o nosso trabalho diminuiremos os obstáculos com certeza. Exercendo a função de Coordenadora, estamos tendo também dificuldades para formar novos grupos, devido a vários fatores, mas principalmente a situação sócio-econômica que o país atravessa.

5- Em que a terapia lhe foi útil? Explane.

Útil é pouco para expressar. Foi fundamental para a minha vida pessoal e profissional. Aprendi a entrar em contato comigo mesma e com os meus sentimentos mais profundos. Ter Solange Thiers como terapeuta de formação foi um presente de Deus na minha vida. E Hoje continuar fazendo parte da família Ramain-Thiers é uma benção.

6- Qual a área em que você atua? Clínica, preventiva, institucional ou educacional.

Atuo em clínica, educacional e comunitária.

7- Quais as funções que exerce junto ao CESIR?

No momento sou Supervisora e Coordenadora do Ramain-Thiers em Campo Grande – MS.

8- Justifique: Você é a favor a inclusão da família no processo terapêutico?

Sempre fui. Considero o ser como um ser social, acredito que a participação da família no processo terapêutico é fundamental,
principalmente no trabalho com crianças e adolescentes.

9- Na cidade de Campo Grande o maior índice de aplicabilidade fica em que área? Por que?

Na área clínica. Nas demais áreas a Psicologia ainda é um pouco restrita. A área educacional viria em segundo plano.

10- No seu modo de conceber qual a proposta mais mobilizante e de que orientador terapêutico? E por que?

Difícil responder a esta pergunta tamanhos foram os resultados alcançados com a metodologia nestes anos de trabalho. Como trabalho muito com crianças, aprecio muito o conjunto retas e curvas.

11- O que você sugere aos que começam?

Que persistam, apesar das adversidades, porque vale muito a pena. Muito mesmo. Sempre que vou falar sobre Ramain-Thiers, sempre digo que sou suspeita.

12- Deixe uma mensagem.

Gostaria de agradecer a oportunidade de compartilhar com vocês. Ramain-Thiers é muito mais que uma metodologia de trabalho, é uma grande oportunidade de crescimento pessoal e profissional e dizer que é maravilhoso fazer parte desta família. Obrigada!