Vol. XVI: Vitrais 102 - set 2023 

A Revista da ABRT Associação Brasileira Ramain-Thiers

ISSN 2317-0719

VITRAIS
Vol. XVI: Vitrais 102 - set 2023

 

Editorial   VEJA ABAIXO 

Notícias

Literatura

Celso Gutfreind

 

Artigo

Pichon-Rivière

 

Reflexão

Lidia María Riba

 

Como publicar seus artigos

Contato com Elisabete Cerqueira

elisabeteccerqueira@yahoo.com.br


Números publicados

 

 

 

                   

Editorial

 

 

Uma das contribuições mais importantes da psicologia da inteligência na compreensão do processo de aquisição dos conhecimentos é o postulado da prioridade da ação sobre a percepção. As teorias do comportamento são, elas mesmas, ao contrário, quase sempre tributárias do esquema estímulo-resposta.

Esse repousa sobre a ideia de que sejam as excitações que organizam a ação e não a ação que organiza as excitações. A prioridade da estimulação produz-se certamente quando o sinal percebido corresponde a um comportamento do tipo do reflexo. Ora, nesse caso, encontra-se já escrito, no código ontogenético, a atividade que a açãocorrespondente desencadeia. O estímulo pode, igualmente, tornar-se o sinal da atividade eficaz que o segue quando uma associação se estabelece entre uma excitação e uma atividade, graças a uma feliz coincidência. Entretanto, para que o sujeito aproveite a experiência, é preciso que essa possa ser repetida intencionalmente, de modo a confirmar a associação.

Paín, Sara. A função da ignorância.Porto Alegre: Artes Médicas,1999.

Nessa edição apresentamos: Em Artigo: Vínculo e Interpretaçãode Pichon Rivière. Em literatura: O peixe grande de contar histórias de Celso Gutfreind. Em reflexão:As necessidades do outro de Lidia María Riba. Notícias. Esperamos que apreciem Vitrais 102 e que colaborem enviando as suas preciosas produções para publicarmos.

Envios para o e-mail: elisabeteccerqueira@yahoo.com.br.

Boa Leitura!

Elisabete Cerqueira

Diretora Cultural

ABRT

 

 

                   

Literatura

 

O peixe grande de contar histórias

 

Por: Celso Gutfreind

 

Psiquiatra. Psicanalista. Pós-Dr. Psiquiatria da infância e da adolescência. Escritor.

 

Criança andando de carrossel. O tablado com os seus animais dóceis gira rente ao chão. Alcançou a altura em que melhor se sonha voar.                                                                          

                                                            Walter Benjamim

 

         Um dos piores traços do nosso tempo é a ânsia pela novidade. Nada pode amadurecer; aprofundar-se, nem mesmo a tristeza. E dê-lhe remédios para abafar e enriquecer os mais ricos. E apressados.

          Por isso, o filme da hora chama-se O peixe grande,um Tim Burton de 2003: as novidades que aguardem. O tema abarca o próprio narrar e conta um relacionamento pai e filho. O pai, Eduard Bloom, é um contador de histórias, mas também um mentiroso, obcecado em contar. O filho, William, cresceu na sombra deste imaginário, mas agora está cansado de ouvir as mesmas intrigas, cheias de exageros e inverossimilhanças. Pai e filho estão separados; o primeiro vive nos EUA com a esposa, mãe de William. O segundo mora na França com uma fotógrafa que está no final da gravidez. William, em breve será pai também. Seu pai, apesar dos excessos, já sabe contar. Ele, por causa dos excessos, ainda não. Entre os dois, um oceano de água e de silêncio. Até que uma carta – em 2003, era assim – os reaproxima. Eduard está com câncer terminal e começa uma quimioterapia que não lhe injeta muita esperança. A mãe deseja a volta do filho, e a sombra da morte reaproxima estas vidas.

A partir de então, contam-se histórias. O pai repete relatos antigos que o filho crescido não suporta mais ouvir. A transmissão entre gerações está truncada. Eduard tem um derrame e deve morrer a qualquer momento. O filho o acompanha no leito de morte, dá-lhe a mão, deseja o reencontro antes da despedida; afinal, a história agora é outra, e ele foi banhado de imaginação o suficiente para não renunciar a um pai que realmente a estimulou. Eduard acorda para os seus últimos instantes. Filme e pai estão no fim, agonizando. Mas William está no começo de ser pai. Enquanto isso, Eduard lhe pede que conte uma História, ou o final da sua, a última de pai, a primeira de filho. William hesita, entre a busca da novidade e a luta para não se entristecer. Mas, olhando no fundo do olhar agonizante de um pai contador de histórias, um filho compreende o sentido de contá-las.  Sim, era isto, conta-se para sentir a vida e aplacar a morte.

          William agora já pode ser pai de um filho que há de continuar contando e vivendo quando ele morrer. Afinal, deve-se contar para que a vida continue.

          Contar histórias ainda é um dos melhores traços de todos os tempos.

 

REFERÊNCIAS

GUTFRIEND, Celso. A dança das palavras: poesia e narrativa para pais e professores. PortoAlegre, RS: Artes e Ofícios, 2012. P. 66.

 

 

                   

Artigo

 

Vínculo e Interpretação

 

Por: Enrique Pichon-Rivière

 

Psiquiatra. Psicanalista.

 

 

           A psicologia introspectiva leva em conta, principalmente, o emergente interno do observador, que expressa uma relação ou vínculo particular com um objeto interno, que pode estar mais ou menos estimulado pela situação externa no campo terapêutico, mas sem levá-la especialmente em conta. Neste caso, a interpretação é construída basicamente a partir da situação interna do observador. Enquanto prestarmos a atenção especial ao vínculointerno estaremos no campo da psicologia introspectiva. Neste tipo de análise, a interpretação é um emergente principalmente interno, uma interpretação de análise aplicadaou, como também se denomina, uma interpretação selvagem. Isto sucede porque só leva em conta o emergente interno, desprovido ou quase desprovido dos elementos externos, quer dizer, das valorizações qualitativas e quantitativas da realidade. Quanto maior for a quantidade de indícios obtidos no campo operacional, com uma interpretação que foi construída com elementos obtidos no campo de trabalho, que passou através da mente do analista e que é enunciada em termos de uma hipótese sobre aquilo que sucede nesse momento no campo de trabalho. Do outro lado temos a psicologia behaviorista, que leva em conta, exclusivamente, os aspectos exteriores da conduta no campo de trabalho. Podemos dizer que todas as psicologias, com exceção da psicanalítica, permanecem no campo da observação e da compreensão. Nenhuma delas é intencionalmente operacional, quer dizer, não devolve aquilo que foi observado mediante uma interpretação, a qual cria uma situação de espiral dialética. A análise fenomenológica é também uma análise na qualo observador compreende o suceder do outro, mas não devolve ao objeto de sua investigação a compreensão vivencial que obteve dele. Se a devolve, cria-se uma situação psicoterápica, quer dizer, uma situação operacional. Se levarmos em conta apenas o aspecto vivencial imediato, ficaremos no contexto da psicoterapia existencial ou fenomenológica. Se apontarmos os conteúdos latentes dessa situação, entraremos na psicologia psicanalítica. A operação psicanalítica consta de um momento fenomenológico, e quanto melhor for realizado esse momento, melhor se construirá a interpretação. Agora aquilo que se devolve ao paciente como interpretação é uma hipótese do que existe atrás da aparência fenomênica, transmitida em termos de conteúdos latentes.Esta é a característica da psicologia analítica.

          A psicologia criptográfica é a captação daquilo que existe de secreto, do que está oculto por trás da aparência fenomênica. Cripto quer dizer secreto. A análise fenomenológica ou psicoterapia existencial chega a um nível de compreensão do suceder do existente neste momento, em termos do que está acontecendo no aqui-agora comigo. Mas em termos de compreensão não passa de uma explicação. A interpretação fenomenológica ou existencial refere-se ao sucede de imediato, quer dizer ao conteúdo manifesto daquilo que o sujeito está querendo dizer.

          Para que uma psicoterapia analítica seja bem realizada e preencha os requisitos do método científico, deve ser precedida de um momento fenomenológico,ou seja, do momento em que se tomao inexistente: este é um momento no qual fazemos uma redução fenomenológica, isolamo-lo do resto do material existencial e construímos uma hipótese do suceder inconsciente neste momento.

          Em cada momento e situação espiral podemos falar de um momento fenomenológico existencial. O método principal que utilizamos é a observação. A observação no campo operacional é o método universal da psicologia, é o momento empírico, existencial e dinâmico. O aqui-agora comigo é na realidade um aqui-agora comigo em aparência, que representa, na realidade um aqui-agora comigo na coisa subjacente. Em psicanálise, o conteúdo manifesto é um conteúdo referencial, portanto podemos falar de uma fenomenologia ou de uma análise existencial dos referentes (assim se denomina em filosofia). Esse conteúdoé o conteúdo latente dos referentes constituídos pela fantasia inconsciente desse momento.

          O método psicanalítico utiliza a observação racional e a livre associação, o deixar-se ir da fantasia, ambas incluídas em uma atividade particular que se chama imaginação criadora ou recriadora. A categoria desse processo mental aqui, no campo de trabalho, tem as características de uma síntese entre o racional e o irracional, tal como se concebe em psicologia. Durante o trabalho prático utiliza-se uma atividade que, partindo de referentes determinados, constrói em cada momento, com esse processo da imaginação criadora, uma hipótese de suceder latente desse momento.

          O existente tem uma estrutura, uma forma, uma configuração, uma Gestalt, na realidadeuma Gestaltung, quer dizer, um contínuo processo de se formar uma Gestaltou estrutura. Não só o existente é uma Gestalt: também o é o emergente que logo resulta da interpretação adequada. O emergente que se configura no aqui-agora constitui aquilo que, em termos de Gestalt, podemos chamar figura. Fundo e figura são as duas divisões que se encontram em cada estrutura. Aquilo que parece em primeiro plano é para nós um processo que tem uma determinação interna. Quando se colocam juntos, em um campo de trabalho, paciente e analista, o que resulta é uma Gestalt dos dois, que é o emergente de ambos porque aquilo que aparece nesse momento no paciente está condicionado também pela atitude do analista, pelo seu modo de ser, pelo quarto onde trabalha, por sua interpretaçãoanterior, etc. Quer dizer que dentro da concepção da Gestaltincluímos a concepção do emergente dinâmico. Continuamente se organizam estruturas, os emergentes, que são os existentes de cada momento, aos quais enfrentamos como uma nova interpretação. Quer dizer que essa situação de dois que estão trabalhando permanentemente para modificar uma determinada estrutura configura um processo vivo e permanente em ação de espiral dialética.

          Ao sair da sessão, o analisando inicia um movimento introspectivo, no sentido de que internaliza o analista e começa um diálogo interno com ele. Estabelece-se um vínculo interno com o analista que dura muito mais tempo do que a hora escrita da análise clínica. Aí se configura a situação de autoanálise. Quer dizer, heteroanálise e autoanálise são dois processos que se alternam permanentemente e que podem coexistir mesmo na sessão analítica.

          Em pessoas com profundas divisões da personalidade, como acontece nas personalidades histéricas, nas quais existe uma personalidade de fundo esquizóide, as divisões podem ser trabalhadas em termos de representação de diversos papéis. Aí pode existir a dupla situação em que uma parte da pessoaesteja sendo analisada no vetor heteroanálise e uma outra parte esteja controlando a situação do analista dentro de si mesma numa situação de autoanálise. Os momentos de silêncio são momentos de autoanálise. Isto é importante na prática porque, se sabemos que todo silêncio é um momento de autoanálise, sabemos que a estrutura desse campo operacional é constituída pelo eu do paciente e por um objeto internalizado dentro dele. Surge, então, um diálogo que às vezes chega a se fazer explícito, configurando-se quadros delirantes de tipo paranóide. O paciente pode se encontrar frente ao analista e estar murmurando algo, uma parte dele conversando com o objeto interno analista, ao mesmo tempo que outra parte está estabelecendo uma comunicação ou tentando estabelecer uma comunicação com o analista. Outra situação pode ser a da autoanálise, que às vezes chega a configurar uma situação delirante. Por exemplo, depois de haver saído de uma sessão o paciente internaliza o analista ou parte dele e, em seguida, externaliza-o subitamente em uma circunstância particular, criando uma situação delirante. O paciente começa a atribuir aos outros, ao próximo em geral, as intencionalidades do objeto interno analista introjetado e, em seguida, reprojetado para fora. Não só pode reagir com um ataque brusco ou uma entrega brusca, seja de um objeto mau ou de um bom, mas também, quando o vínculo e o diálogo interno que estabeleceu dentro de si adquiriu uma grande intensidade, o paciente, uma vez que os projetou para fora de si, começa a ouvir vozes. Essas vozes que ouve fora são o restabelecimento do diálogo externo anterior, que passou por um momento de diálogo interno e que, em seguida, é colocado novamente para fora. O paciente sente nesse momento que lhe adivinham o pensamento, que lhe dirigem o pensamento, sente o eco do seu pensamento e experimento o sentimento de influência de que o dirigem e o manejam. O delírio de influência é o quadro que se produz mais tipicamente. Um vínculo interno muito dialogado pode chegar até à alucinação. Sente às vezes que aquilo que ele pensa ou suas palavras já estão desprovidas de certa “mesmidade”, ele já não é ele. Sente algo estranho e a partir do momento em que o sente, estranha essa coisa interna, o vínculo é experimentado como uma pseudoalucinação. Se essa situação é muito angustiante coloca-a definitivamente fora e, a partir daí, no cenário de fora, vive a situação psicótica.

          A mesma coisa acontece, por exemplo, se a perdaou frustração sentida na sessão de análise for muito intensa e a hostilidade despertada no paciente for marcante; nesse caso, pode sair da sessão com uma depressão por ter a vivência interna de haver destruído e matado o objeto interno analista com o qual mantinha o vínculo interno. O trabalho central de sua autoanálise se encaminha, então, para a recriação desse objeto com uma série de técnicas, ou pode centrar-se na negação da situação de luto ou de perda até seu reingresso na próxima sessão analítica. Às vezes, ao reencontrar-se com o analista, experimenta uma situação de pânico ou próxima ao pânico, ao encontrá-lo nas mesmas condições em que o havia deixado antes de sair da sessão anterior: o paciente teme ter a vivência de um fantasma, de um reaparecido, experimenta a vivência do sinistro. Pode-se produzir, aqui, uma situação de choque e uma reação particularque, às vezes, traz como consequência uma despersonalização ou um estado confusional.

          Freud utilizou como esquema referencial um esquema neuropsicológico. O fato de carecer de uma formação psiquiátrica adequada determinou seguramente que elegesse a histeria como quadro psicopatológico central de suas investigações. Pelo contrário, Breuler, com uma formação psiquiátrica muito forte, toma como centro de suas investigações a esquizofrenia. A mesma coisa ocorre com Jung, que tem uma boa formação psiquiátrica e uma boa capacidade de captação do conteúdo inconsciente do delírio. Mas Jung dirige-se diretamente aos arquétipos e constrói, fora do campo da observação (embora utilizando o material que lhe foi proporcionando por alguns esquizofrênicos), um esquema, por assim dizer, não psiquiátrico, mas sim antropológico, religioso ou mitológico, razão pela qual vai se separando progressivamente de Freud, até construir uma teoria sobre os arquétipos do inconsciente coletivo. Podemos dizer que retirou doesquizofrênico uma série de informações que, depois, utilizou nas análises aplicadas, e que dessa dimensão começa a compreender os fenômenos da mitologia, da arte, da religião, etc. Jung, como psiquiatra, tinha sua principal fonte de informação nos pacientes de seu consultório particular. Adler, por outro lado, é a pessoa que mais trabalha com um esquema rígido. Para ele o emergente não tem importância, já que, seja qual for, relaciona-o com um dos vetores básicos de seu esquema referencial. Em geral não estuda a relação transferencial, e menos ainda a contratransferencial. A interpretação adleriana está dirigida principalmente para o futuro.

          O processo de aprendizagem deve ser compreendido como um sistema de fechamento e abertura que funciona dialeticamente. Fecha-se em determinado momento, abrindo-se em seguida, para voltar a se fechar posteriormente. Se o pensamento ficar fechado por muito tempo em uma determinada estrutura, esterotipa-se e se torna formal.

          A psicanálise precisa livrar-se da posição em círculo fechado em que se encontra atualmente, já que, há algum tempo, vem se repetindo. Nesse momento, está carregada de coisas, que se torna asfixiante, porque não passa de um acúmulo de dados aos quais falta uma concepção do homem e uma concepção do universo em relação com a análise. É impossível aceitarque os sistemas filosóficos ou as cosmovisões que se constroem na filosofia atual não incluam em seus estudos a dimensão do inconsciente.

          Um dos vetores de interpretação é a análise da situação triangular. É um cenário que está dentro e que, em seguida, começa a ser colocado para fora, onde existem três personagens principais. A situação analítica é uma situação a dois, mas o objetivo básico é descobrir o terceiro. Ver onde está situado e quais são suas funções. Devemos tentar entender cada coisa que um paciente faz comigo para descobrir em que medida está tentando, comigo, defender-se do outro, escapar do outro, ou tentando me seduzir para ficar contra o outro. A análise, desse modo, começa a se dramatizar, centralizando-se na situação triangular, quer dizer, no complexo de Édipo. A análise da situação transferencial deve incluir o terceiro, geralmente excluído da interpretação. Ou seja, no fundo é a busca sistemática do terceiro e a investigação da maneira pela qual está atuando no aqui-agora comigo na situação analítica. Devemos ter sempre presente que aquilo que se pensa, que se deseja ou que se odeia,etc, nunca é uma relação de dois, mas sempre de três. De modo que temos que rever todo o conteúdo da patologia mental em termos da situação três.

 

REFERÊNCIAS

PICHON-RIVIÈRE, Enrique. Teoria do Vínculo. Seleção. e OrganizaçãoFernando Taragano. TraduçãoEliane Toscano Zamikhouwsky. Revisão Técnica Marco Aurélio Fernandez Veloso. Revisão Monica Sthael. 5ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 1995. P.103/109.

 

 

                   

Reflexão

 

As necessidades do outro

 

Por: Lidia María Ribas

 

Ajudar o fraco a colocar-se de pé não basta; devemos sustentá-lo depois.

William Shakespeare

 

O amor inclui a compaixão, que significa sofrer com o outro. A compaixão é diferente de piedade, que significa sofrer pelo outro. Quando sentimos compaixão, podemos abandonar nossas expectativas e deixar que os outros escolham seu próprio caminho. Com compaixão podemos amar os outros, mesmo que errem.

Caryn Summers

 

O crescimentomais profundo se dá nos momentos mais dolorosos. Dar-se conta de que há uma dificuldade é o primeiro passo para encontrar uma solução. Uma vez que aceitamos nosso desespero e admitimos nossa impotência, tornamo-nos poderosos. Manifestando nossa confusão, damos o primeiro passo para a claridade. Quando cessa a negação, começa o processo de cura. A promessa da caridade fica no centro do caos.

Caryn Summers

 

REFERENCIAS

Riba, Lidia María.Vocação de curar – uma homenagem. Trad. Regina Maria Fonseca Ferreira. Rev. Adriana Toledo de Almeida. 2ª ed. São Paulo: Vergara& Riba Editoras Ltda, 2002.P. 16 e 23.

 

 

 

 

Notícias

 

Sociopsicomotricidade Ramain-Thiers

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  Criada por Solange Thiers.

 

 

 

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contribuição fundamental e sempre presente

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Comemorando os 33 anos da ABRT no dia 09 de julho de 2023.

 

 

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.

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2ªTesoureira - Eleide Felix
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Elisabete Cerqueira


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